Cão herói (III): Balto, até ao limite da resistência
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Balto, um Husky Siberiano, é a prova da resistência sem limites que os nossos companheiros de quatro patas podem ter. É sobre este cão que falamos no terceiro texto da rúbrica “Cão Herói“.
No ano de 1925, uma epidemia de difteria assolou a cidade de Nome, no Alasca, afectando grande partem da população e, muito especialmente, as crianças. Devido à neve intensa que caía, todos os caminhos para fora da cidade ficaram completamente bloqueados, impedindo a chegada de medicamentos. A única maneira de transportar as antitoxinas seria a partir de trenós puxados por matilhas de cães, que, revezando-se, teriam que as levar de Nenana até Nome, cidades separadas por nada mais nada menos que 1084 km. Foi assim que a equipa composta pelo condutor norueguês Gunnar Kaasen e pela sua matilha de treze cães liderada por Balto fez a última parte desta viagem, entregando à população local os medicamentos e salvando-a de uma catástrofe.
Foi erguida uma estátua de Balto em Nova Iorque para homenagear todos os cães e os condutores (mushers) que participaram nesta épica viagem.
É importante lembrar que o percurso mais difícil desta longa jornada ficou a cabo de Leonhard Seppala, também ele norueguês, e da sua matilha liderada por Togo, que, como se poderá advinhar, também era um Husky Siberiano.
As fotografias deste artigo foram retiradas de um artigo do The New York Times, e de uma fotogaleria da ESPN.