Como distinguir 3 doenças mortais para cães
- Tópicos: Saúde
Será que conhece alguma destas 3 doenças mortais para cães? O mais temível dos acontecimentos é quando o nosso amigo de quatro patas desenvolve uma doença mortal. Saiba como detectar os primeiros sintomas.
Para conseguir identificar se um cão está ou não a desenvolver uma das doenças mortais para cães, é importante analisar alguns detalhes fundamentais. O primeiro fator a considerar é a disposição do cão para a realização de determinadas tarefas que considerava normais e verificar a sua reação. Na maioria dos casos, o truque para detectar algo de errado no cão é através dos seus sinais vitais. Será a partir desta ação que é possível avaliar alguns sintomas que alteraram o seu comportamento.
Será assim tão fácil detectar doenças mortais para cães? É fundamental realçar a importância na definição da intensidade das dores do seu patudo e o espaço de tempo em que começou a manifestar alguns sinais. Quanto mais anormal for o seu comportamento, mais urgente será a sua ida ao veterinário.
Numa fase inicial, as doenças mortais para cães, quando detectadas, permitem uma maior qualidade de vida.
Relaxe, ainda é possível tratar doenças mortais de cães quando identificadas num curto espaço de tempo. A prevenção de doenças em cães, através da vacinação e de tratamentos complementares, é essencial.
Continue a ler este artigo que o ajudará a detectar qual das 3 doenças mortais para cães poderá estar a afetar o seu patudo.
Confira as 3 doenças mortais de cães
1. Parvovirose ou Parvovírus Canino
Uma das doenças mortais para cães que provoca mais sofrimento nos patudos é a parvovirose. Esta doença mortal manifesta-se no estômago e provoca sintomas desagradáveis tais como: perda de apetite, vómitos, apatia, febre e diarreia anormal (muitas vezes, com vestígios de sangue e em estado líquido).
O parvovírus é detectado através do inchaço abdominal, aliado a dores intensas que provocam no patudo uma angústia tremenda.
Devido à diarreia anormal, é essencial hidratar e nutrir o seu patudo para não agravar a intensidade dos sintomas. Isto porque a parvovirose é considerada uma das doenças mortais para cães mais agressivas para o sistema imunitário, levando à destruição gradual das suas defesas. Caso verifique que o seu patudo sofre desta patologia, não perca mais tempo e recorra de imediato a um veterinário.
Qualquer raça de cão pode vir a desenvolver o parvovírus no seu organismo. No entanto, segundo especialistas, os cães de grande porte têm maior tendência para tal. De salientar, ainda, que os patudos com idade até 8 semanas são os que apresentam maior taxa de mortalidade canina. Logo, vale a pena estar atento e esclarecer todas as dúvidas acerca das doenças mortais para cães com um especialista em saúde veterinária.
Embora seja uma das doenças mortais para cães que se manifesta numa idade mais jovem, é possível desenvolver a parvovirose numa idade mais tardia. É importante ter um cuidado redobrado com o seu patudo quando este contacta com as fezes de outros animais. Isto porque as fezes contaminadas pelo parvovírus são uma fonte de elevada contaminação.
2. Cinomose ou Esgana Canina
A Cinomose é mais uma das doenças mortais para cães que têm alto índice de transmissibilidade para outros animais. Tal como algumas doenças mortais para cães, a Cinomose, ou Esgana Canina, é criada por um vírus pertencente à família Paramyxovirus, que se espalha com grande facilidade pelos vários órgãos do corpo, embora tenha maior expressão no sistema respiratório, ocular e digestivo.
Na maioria dos casos, a Cinomose manifesta-se através dos seguintes sintomas: convulsões generalizadas, vómitos, erupções cutâneas, febre, diarreia anormal e acumulação de secreções amareladas nos olhos, bem como no nariz. Os sintomas mais graves são os tremores nos músculos e as convulsões.
Tal como a Parvovirose, a Cinomose corresponde às doenças mortais de cães que mais afetam as suas defesas, levando à sua morte prematura. Logo, os mais susceptíveis para desenvolver esta patologia são os cachorros dos 3 aos 6 meses de idade e os cães idosos. A transmissão desta doença viral pode acontecer de várias formas e em situações distintas através do ar, saliva e da proximidade com fezes contaminadas.
A melhor solução será evitar qualquer contacto de objetos e fluídos corporais de um animal para outro. Bem como, a aposta na vacinação como método preventivo contra doenças mortais para cães. Vale a pena, ainda, redobrar os cuidados na higienização do cão, dos objetos, bem como dos espaços.
3. Babesiose
Ao contrário das doenças mortais para cães mencionadas acima, a detecção da Babesiose não é simples e pode levar algum tempo até surgirem os primeiros sintomas. No entanto, a partir do 3º ao 10º dia, a disposição do cão para a prática de atividades normais é gradualmente alterada. Ou seja, o cão vai demonstrando pouca energia e um cansaço anormal. Além disso, poderá apresentar os seguintes sintomas: febre, vómitos, diarreia, insuficiência renal e arritmia (batimentos fortes no coração).
A sua transmissão ocorre através do carrapato marrom, quando este tem contacto com o sangue do cão, destruindo parte dos seus glóbulos vermelhos. Quando acompanhado da bactéria erliquiose, juntos representam um grande perigo para a vida do cão. Isto porque irão influenciar, negativamente, a regeneração dos glóbulos vermelhos. De salientar que nem sempre a presença do carrapato marrom no cão é sinal de Babesiose.
As infecções provocadas por carrapatos podem levar à morte do cão pela sua forte atuação ao nível da destruição das células caninas.
Taxa de mortalidade destas 3 doenças mortais para cães:
1) Parvovirose ou Parvovírus Canino – “75% nos cachorros não vacinados”;
2) Cinomose ou Esgana Canina – “50% em cães adultos e 80% em cachorros”;
3) Babesiose – dependendo do grau de evolução da doença e da idade do cão, a morte pode ocorrer entre “50% a 90% dos casos”.
Aposte na vacinação para o bem-estar de todos. Seja feliz e até breve!
Há ainda 3 pragas de campo que deve conhecer
As carraças, a largata do pinheiro e a leishmaniose afetam seriamente o cão e podem resultar na sua morte.
Por isso, para todas e cada uma delas importa perceber o que são, como podem prejudicar o seu cão e o que deve fazer para prevenir ou, se for já tarde demais, remediar.